quinta-feira, 19 de maio de 2011

A influencia da web na comunicação da sociedade

Blogosfera

Blogosfera é o termo coletivo que compreende todos os weblogs (ou blogs) como uma comunidade ou rede social. Muitos blogs estão densamente interconectados; blogueiros lêem os blogs uns dos outros, criam enlaces para os mesmos, referem-se a eles na sua própria escrita, e postam comentários nos blogs uns dos outros. Por causa disso, os blogs interconectados criaram sua própria cultura. Outros termos em uso incluem "Blogtopia", "Bloguespaço", "Bloguiverso", "Blogsilvânia" e "Bloguistão".
O termo "blogosfera" pode ser qualificado. Pode-se falar da "blogosfera lusófona", da "blogosfera de esquerda" etc.
O conceito de blogosfera é importante para a compreensão dos blogs. Os blogs eles mesmos são, essencialmente, apenas o texto publicado dos pensamentos de um autor, enquanto a blogosfera é um fenômeno social.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Blogosfera

Social bookmarks

O Social Bookmarking, resumidamente, é um sistema de bookmarks (também conhecido como favoritos ou marcadores) online de livre acesso, que tem por finalidade disponibilizar seus favoritos na internet para o seu fácil acesso e para compartilhar com os usuários da Internet. Pode ser classificado como parte do conceito que é chamado de Web 2.0.
Há diversos serviços abertos de Social Bookmarks. Intimamente relacionado com esta noção, encontramos o conceito de "Social Tagging", o serviço de Tags (etiquetas em inglês), pois nestes serviços o usuário classifica os seus favoritos com palavras-chave ('etiquetas'), conceito relacionado à folksonomia. O objectivo desta classificação consiste em facilitar a posterior recuperação da informação. Ao mesmo tempo, a utilização das etiquetas traz vantagens ao nível da pesquisa, pois é possível pesquisar quer nas nossas etiquetas, quer nas etiquetas dos outros internautas. Deste modo, podemos encontrar pessoas com os mesmos interesses e "descobrir" novos sites relacionados com o mesmo assunto, potenciando, assim, o compatilhamento e a colaboração.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Social_bookmarks


http://youtu.be/pnYFVvqlbp0

domingo, 24 de abril de 2011

Wiki Wiki

A wiki é uma ferramenta informática, que permite a partilha de conteúdos de forma rápida e eficaz visualizada numa página web. Todos os utilizadores da internet a podem usar, sem que exista qualquer fronteira, pois está à escala planetária.
Segundo a Wikipédia, os termos Wiki, pronunciados Uíqui/ ou víqui e Wikiwiki, são usados para autenticar um tipo de documento específico em hipertexto ou software colaborativo, utilizado para criá-lo.
No idioma havaiano, o termo "Wikiki" significa "extremamente rápido", criado por Ward Cunningham este sistema está disponível gratuitamente ou pago e serve para as mais variadas necessidades.
Este software colaborativo permite que os documentos sejam editados, sem que haja necessidade de revisão antes da sua publicação e que qualquer pessoa os edite sem ser um especialista na matéria. Por este motivo, muitas vezes os seus artigos não são fidedignos, basta que um vandâlo substitua o conteúdo de um artigo por outro.
O intuito da Wiki é que as páginas sejam editadas por pessoas com mais conhecimento dos assuntos, sendo fortemente relacionado com o conceito de crowdsourcing. A Wiki tem uma categoria de Wikis e tem ainda duas subcategorias que são: a Wikipédia que é uma enciclopédia sobre todos os assuntos, como já referi anteriormente, e a Wikileaks que tem várias páginas sobre assuntos de caracter internacional e politico. Esta realidade tecnológica põe em questão, o sigilo, a democracia e o poder dos governos, pois a informação pode chegar a todos os internautas civis, e Manuel Castts refere- " cabe discutir o que significa o dileberado vazamento pela WikiLeaks de telegramas diplomáticos confidênciais no ãmbito de uma democracia."
Eu normalmente consulto a Wikipédia pela facilidade de utilização, mas infelizmente sei que por vezes os conteúdos não são os mais exactos.

Ciberativismo

Na década de 90, a internet chegou mostrando a facilidade de conectar pessoas diferentes em diversas partes do mundo e logo se tornou popular. A velocidade que as informações levam para ir de um extremo ao outro chamou atenção e despertou o interesse, incluindo a de ativistas que divulgavam suas idéias através de outros meios de comunicação. Foi então que surgiram os primeiros vestígios do ciberativismo.
O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediaticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual.
Apesar de estar basicamente tudo à distância de um clique, não quer dizer que o ciberativismo se restrinja apenas a isso. Além do virtual, ainda é necessária a existência do ativismo real, por um ainda ser muito dependente do outro e ambos fazerem parte de um processo que se completa. É preciso também, o comprometimento e conhecimento do ativista pela causa que se está lutando e não apenas um clique a mais ou a menos.
O que acontece no nosso mundo real, muitas vezes pode ser reproduzido virtualmente de formas semelhantes, como, por exemplo, a existência de passeatas, abaixo assinados, petições e atos de vandalismo na web. Alguns sites foram invadidos e pichados, levando a marca do invasor ou tendo seu conteúdo modificado. Já as passeatas virtuais são feitas na intenção de boicotar um site impedindo que outras pessoas possam acessar, através de acordos de data e horário para entrar em determinado site. Para se tornar mais eficiente o ativismo necessita buscar meios mais eficientes de interação e o Ciberativismo tem esta preocupação e busca esta ação inovadora.
Atitudes semelhantes se aproximam das ações da Mídia táctica ou “faça você sua própria mídia”, mais ou menos como o principio do punk, incentivando cada pessoa ou cada grupo que deseja tomar uma atitude, ou divulgar suas idéias, a fazerem por eles próprios de novas formas ou utilizando os mesmos meios de forma criativa, sem esperar que outros tomem uma atitude. A desmistificação da mídia e a quebra dos padrões de informações que se restringem a certos grupos sociais ou intelectualizados.
Existem alguns grupos aqui no Brasil,e um dos destaques é o Centro de Mídia Independente. Ele divulga notícias, textos e denúncias a toda hora enviados pelos voluntários cadastrados no site que , segundo eles, devem oferecer “notícia alternativa e crítica de qualidade que contribua para a construção de uma sociedade livre, igualitária e que respeite o meio ambiente.” O site é uma versão brasileira do Indymedia, apresentado em vários idiomas, incluindo o português.
Alguns grupos se encaixam no que se pode chamar de “guerrilha midiatica” a fim de desmascarar a mídia, mostrando o quanto ela não é confiável, a fragilidade da verdade oficial nas notícias transmitidas. Luther Blissett é um exemplo de um pseudônimo usado por muitos ativistas na realização de denuncias nesta guerrilha. Este nome vem sendo utilizado desde 1994 na Itália e se alastrou pelo mundo. Tornou-se famoso, um herói popular devido as suas ações como intervenções, cartas, falsas noticias, livros; tudo assinado por L.B.
As noticias da primeira aparição ativista social que se tem noticia, são do Exército Zapatista de Libertação Nacional, 1994, em listas de discussão, e-mails e site FTP (Protocolo de Transferência de Arquivos), mas só em 1996 criaram sua própria homepage onde podiam reivindicar os direitos indígenas ao mesmo tempo em que aproximavam seu discurso ao de novos movimentos sociais esquerdistas e ampliavam o seu campo de batalha.
O Greepeace tem seu site e pratica o ciberativismo desde 1998, sendo que mais da metade dos seus atuais colaboradores podem ajudar e participar através da Internet. Uma das causas defendidas por ele é Moratória da soja, que impede a comercialização da soja cultivada em áreas de desflorestamento da Amazônia. Causas como a proteção do oceano, diminuição da poluição, energias renováveis, animais em extinção, entre outras, também são defendidas.
Hoje em dia os sites ciberativistas são muitos e estão espalhados pelo mundo inteiro. O do MST (Movimento sem terra) hoje é um site de grande alcance, com tradução para outros idiomas, espalha seus ideais dentro e fora do Brasil, sempre evitando usar estrangeirismos. Outros projetos podem ser acessados em sites como Anistia internacional, que mantém uma campanha contra a violência que atinge as mulheres no Iraque, onde pode-se enviar uma carta ao primeiro-ministro iraquiano Nuri Kamil ou o SOS Mata Atlântica em que plantar uma árvore esta a distância de um clique no mouse.

Comentário sobre o filme visualizado na aula "Us Now"

A informação é como o vento e o ar que respiramos, um remoinho constante. Temos o poder de comunicar onde quer que estejamos. A cultura está intimamente ligada com as novas tecnologias.
As pessoas interagem à distância de um clik; um jogo de futebol visualizado por muitos cibernautas em que o treinador pode ser uma pessoa qualquer, sentada na sua sala e enviar ordens para o campo.
A comunidade virtual inventa, recria-se a cada momento, interligam-se histórias reais com virtuais, como a "troca do sofá", e o passar uns dias em casa alheia só para dormir.
Neste documentário, governos debatem e a comunicação social questiona. As pessoas de uma comunidade investem em projectos e votam naquilo que é mais urgente fazer. O poder está na organização e na forma "tribal" com se comprometem. A troca de experiências é talvez a nova visão para uma globalização mais generosa e transparente.
Valores como a transparência, generosidade, participação aberta e autonomia estão cada vez mais presente na nossa realidade social, e este fime "Us Now" investiga o modo como países e cidades são governados com este tipo de colaboração em rede. O documentário enfoca projectos e propõe sugestões.

Web 2.0

Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa americana O'Reilly Media[1] para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações.